A história do copo

A história do copo (meio-cheio ou meio-vazio)
Os pnlianos conhecem certamente esta metáfora muito utilizada na metodologia da PNL:

O copo está meio-cheio ou meio-vazio?

Isto é muitas vezes repetido nos cursos como um dilema para ilustrar “mapas do mundo” e “perspectivas” (“frames”).
É uma metáfora que deixei de empregar nos meus cursos porque não obedece, no meu entender, aos critérios da PNL. E porquê? Porque não tem suficientes alternativas. Para mim:
* um ponto de vista não tem flexibilidade, está fechado ao crescimento.
*um dilema é um problema. Como sair dele? É, por definição, uma prisão.

PNL começa no momento em que há, pelo menos (PELO MENOS), 3 posições perceptivas.

Vejamos a posição tradicional do optimista (a PNL superficial, dos que a identificam com o pensamento positivo):
– O copo está meio-cheio!

A posição do pessimista:
– O copo está meio-vazio!

Para quem tem uma mínima noção de filosofia, encontra imediatamente uma terceira posição. Nem precisa de perceber nada de PNL.
É a posição, por exemplo, do racionalista:
– O copo é duas vezes maior do que o necessário!!!