A Programação NeuroLinguística surge nos anos 70, em Santa Cruz, na Califórnia, a partir do encontro entre Richard Bandler (1950-), John Grinder (1940-) e Frank Pucelik (1944-). A sua preocupação básica inicial era encontrarem formas mais eficientes de psicoterapia, o que, na realidade, fizeram com grande sucesso se olharmos para o desenvolvimento e impacto da PNL no mundo já vai para quase 40 anos. Foi a partir desse interesse na criação de uma “psicoterapia futurista”, como lhe chama Lucas Derks, que fizeram o estudo exaustivo de importantes terapeutas da época, tais como Virginia Satir (1916-1988), Fritz Perls (1893-1970) e Milton Erickson (1901-1980), sendo nomeados aqui simplesmente os nomes mais citados na história da PNL.

Se a PNL, na sua origem, se confinava à relação terapêutica, como metodologia da comunicação que se tornou, é hoje aplicada para desenvolvimento pessoal e profissional, em relações, no ensino, na liderança, na saúde, no desporto, nas vendas, no coaching, na mediação. Não há praticamente área das relações humanas em que não seja aplicada, seja de forma explícita ou não. Tal sucesso deve-se à tecnologia desenvolvida ao serviço da melhoria da autoimagem, do refinamento da perceção, do desenvolvimento da flexibilidade, criatividade, inovação, capacidades comunicativas, criação de ambientes, etc., para além, claro, do seu tradicional emprego extraordinariamente eficiente em terapia.

em “Descobrir a PNL”, capítulo “Começou no Palo Alto”, autor José Figueira