
Conhecem a sensação característica das segundas-feiras de manhã, o pensamento no chefe, as tarefas que nos desagradam e têm de ser feitas, arrumar os papéis no escritório, ou simplesmente limpar a casa, o encontro com aquela pessoa terrível que não podemos evitar… já para não falar na sensação subjacente contínua de irritação, vazio, culpa, ou uma simples inquietação subtil… ou ainda aquelas reações inesperadas que, por mais que façamos, não conseguimos controlar… E então, decido:
– Tenho de me livrar de tudo isto!
Talvez que para muitas pessoas seja uma surpresa o que vou dizer: o primeiro passo é deixar as coisas como elas estão. O remoer mental a procurar soluções não adianta, pelo contrário, pode agravar a situação. Estamos tão habituados a resolver qualquer situação no mundo físico através das faculdades cognitivas, raciocinando sobre a solução, que queremos resolver da mesma maneira os problemas pessoais e relacionais através de um diálogo interno. A questão é que, este remoer automático no campo pessoal e das relações, agrava, em geral, ainda mais as sensações limitadoras e pode aumentar os sentimentos de culpa resultantes da nossa incapacidade para resolver questões emocionais internas.
Na maioria das vezes o pensamento positivo não funciona…
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Este artigo foi entretanto revisto, desenvolvido e publicado no livro “Descobrir a PNL – um ensaio em redor dos temas da Programação NeuroLinguística e das suas aplicações”, de José Figueira, Edições Smartbook.
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