
A maioria de nós sente que tem um ponto muito sensível dentro de si a que chama o seu centro, alma, eu profundo ou eu superior, essência, parte divina, lar, etc.
Este centro sensível e vulnerável (termo utilizado por Chögyam Trungpa) sente-se, desde que veio à luz, ameaçado e, com a informação que possuía no momento, criou defesas para sobreviver no mundo dos adultos (criou as chamadas “partes”, na terminologia da PNL). É a esse processo que chamamos geralmente o processo de socialização indispensável para o nosso crescimento e que forma a nossa personalidade, identidade, ego, ou seja o que lhe queiram chamar.
O problema é que acabámos por acreditar que esta personalidade somos nós e perdemos o contacto com o que sentimos ser o nosso centro ou essência. Acredito que enquanto não restabelecermos esse contacto permaneceremos ansiosos, deprimidos, stressados e empregaremos toda a droga oficial da sociedade de consumo e, em última análise, droga não oficial, para preenchermos o nosso vazio.
O que fazemos especificamente nos nossos cursos de PNL-Portugal ao aprender a usar as poderosas ferramentas da Programação NeuroLinguística (as técnicas clássicas e o que há de mais moderno) é uma viagem através das nossas diversas vestimentas psicológicas para nos reencontrarmos e prosseguirmos a caminho de uma vida mais harmoniosa e feliz em todos os contextos da nossa vida. Para ilustrar este processo utilizamos a famosa metáfora das matrioscas.