
Tudo é comunicação.
O ensino é comunicação e o sucesso do ensino depende da qualidade da comunicação. Assim, seria estranho se a PNL, uma ciência e arte que nos ensina a comunicar melhor, não oferecesse um manancial de ferramentas que pudessem ser postas directamente ao serviço do ensino e da aprendizagem.
Certa crise no ensino, manifesta no desinteresse de alunos, desmotivação e sensação de impotência dos professores, pode ser explicada de forma simples pelos axiomas da Programação NeuroLinguística. Também, de forma simples, a PNL pode ser aplicada para a melhoria das relações e eficiência do ensino, ao serviço do desenvolvimento das crianças e dos jovens. Há um senão. É que pode exigir, para muitos, uma transformação de paradigma na maneira como vemos, sentimos e percebemos o ser humano e a forma como se aprende.
Embora seja sempre urgente a melhoria da estrutura que sustém o ensino, outra condição é a responsabilização do professor pelo sucesso dos seus alunos, independentemente de condições sociais ou políticas adversas. E talvez que a condição mais básica para que possa existir mudança, seja partir do pressuposto que o ser humano deseja ser respeitado e ser feliz.
Se a escola (a empresa, a organização social) estiverem em estado de realizar essa sensação nas pessoas, então haverá mais sucesso. Caso contrário, seja criança ou adulto, tudo fará para, à sua maneira, realizar aquilo que o leve a sentir-se o melhor possível, muitas vezes de forma disfuncional e até sabotando a ordem estabelecida.