As chaves do mal e do bem-estar

Haverá um segredo sobre a criação de estados emocionais aprazíveis ou desagradáveis?

Inseguranças, medos, indecisões, irritações, tristezas, culpabilizações, ansiedades, depressões, etc., não são calamidades que nos ocorram por obra e graça do Espírito Santo. Aparecem-nos muitas vezes como tal por não termos conhecimento dos nossos processos cognitivos que têm como resultado estados emocionais. Estes estados são essencialmente o resultado do processo do pensamento e somos nós próprios os criativos autores. E seja também o que for que nos aconteça a partir do exterior, somos nós que desencadeamos o processo mental que acarretará um estado emocional e daí um comportamento específico, adequado ou não.

A problemática questão é que o pensamento, embora produzido por nós, é um processo automático que, no seu desenrolar normal, escapa ao nosso controlo. Só a partir do momento em que tomamos consciência da estrutura do pensamento é que se torna mais fácil lidar com ele e prevenir problemas.
Em termos de PNL consideramos o pensamento formado por imagens, sons, palavras, cheiros, paladares e sensações primárias que sentimos no corpo. Estas modalidades sensoriais têm características específicas a que chamamos submodalidades. Exemplos de características (submodalidades) das imagens são, por exemplo, cor, tamanho, localização mental… Os sons e palavras que pronunciamos na nossa cabeça têm volume, tonalidade, timbre, também uma localização mental… As sensações primárias também têm uma localização, neste caso no corpo e podem ter movimento e serem quentes, frias, pesadas, leves… Isto são só alguns exemplos.
São estas submodalidades as responsáveis pelos nossos estados emocionais. As pessoas criam e mantêm muitos problemas porque nunca lhes passou pela cabeça, ou não acreditam, que é possível lidar com as submodalidades e transformá-las.

Qualquer técnica de PNL resulta, direta ou indiretamente, na transformação de submodalidades, o que leva a estados emocionais mais agradáveis e favorecedores de comportamentos funcionais para a realização dos nossos objetivos de vida.
J.F.