Ainda há muita gente, dentro e fora do ensino, que não tem consciência suficiente dos efeitos da linguagem que emprega. Desde a tenra infância que nos habituámos a ser corrigidos e castigados em vez de premiados. E, se não estivermos alerta e bem conscientes disso, repetimos naturalmente o que aprendemos.
Toda a linguagem de natureza negativa pode provocar, desânimo, desistência, resistência ou, mesmo que os resultados sejam socialmente correctos, acabar com efeitos stressantes. Já para não falar nas consequências para a auto-imagem que a pessoa, sob o efeito de padrões linguísticos negativos, vai carregar consigo o resto da vida.
Faz uma grande diferença acentuar o que o aluno fez mal ou o que fez bem. Tem um enorme impacto o uso do “ter de” e do “dever” e do “tentar” em vez do “querer” e do mundo das “possibilidades” ilimitadas.
Em PNL é dada uma atenção muito especial aos efeitos da linguagem. Há ferramentas para neutralizar padrões linguísticos de natureza negativa (o chamado Modelo Meta), mas também padrões que têm explicitamente como objectivo activar a potencialidade ilimitada de recursos em nós (o chamado Modelo Milton). Para além disso há todo um arsenal para transformar o quadro de observações limitadoras em perspectivas construtivas (Reenquadramento).
A visão em Programação NeuroLinguística sobre o Bem e o Mal, o correcto e o incorrecto, é expressa na expressão linguística: “Errar não existe, só existe feedback”.