O livre arbítrio existe?

A questão do “livre arbítrio” é uma questão que tem ocupado pensadores e cientistas através dos tempos.

O “livre arbítrio” é, em parte, uma grande ilusão. Todos nós tomamos decisões, é certo. Mas fazêmo-lo sempre dentro de quadros determinados:
– hereditariamente, formação no útero, história pessoal e meio exterior. De livre arbítrio não deve restar grande coisa.

A maioria das pessoas, essas não têm nenhum livre arbítrio. O piloto automático determina as suas vidas.

Em PNL estuda-se precisamente a nossa subjectividade e as suas leis, o que nos pode ajudar a viver de forma mais em harmonia com aquilo que somos. A terminologia do “sucesso”, “poder”, “controlo racional”, “atingir o que se quer”, é, talvez, mais uma questão de publicidade comercial, parece-me, que algo fundamentado nos conhecimentos da psicologia e neurociência.

PNL oferece-nos uma ferramenta formidável para auto-conhecimento e ajustamento do comportamento às nossas próprias leis naturais. Por isso não encontra mais nos meus artigos, ou nos meus cursos, os chavões publicitários de sucesso e excelência que muitas vezes são empregues nesta metodologia.
A metáfora que uso para caracterizar os meus cursos de PNL é: “a caminho do cerne, a partir do cerne”. Quer dizer, conhecermo-nos cada vez mais e agirmos em harmonia com esse conhecimento, ao encontro de um maior balanço interno e na relação com o mundo. Central está o conceito “ecologia”.